sábado, 20 de novembro de 2010

Bergtagen (1994)

Feitiço de Solveig Nordlund é uma curta-metragem que apesar da sua importante mensagem não deixa de ser um tanto ou quanto aborrecida.
Ao longo de quase oito minutos de duração assistimos a filmagens a enormes arranha-céus que mostram o lado imponente de uma qualquer cidade ao mesmo tempo a que escutamos um conjunto de mensagens num atendedor de chamadas de uma avó, de uma mãe e de amigos de um rapaz ou homem que literalmente desapareceu. Ninguém sabe dele.
À medida que a acção decorre começamos então a assistir a um lado da mesma cidade mais sombrio e negro onde os imponentes arranha-céus dão lugar a prédios em construção ou até mesmo abandonados passando muito bruscamente para um conjunto ainda mais negro de imagens em que se mostram alguns toxicodependentes em pleno acto de consumo.
Ao assistirmos a estas imagens e ao escutarmos as mensagens que familiares e amigos deixam, percebemos muito rapidamente que afinal este homem também entrou por um caminho e estilo de vida que, em última análise, tal como os prédios decadentes e abandonados, também ele irá ter este triste final.
A mensagem é importante e até é bem conseguida numa apreciação geral mas ao mesmo tempo a curta não sai a meu ver totalmente compatível com a mensagem. Afinal, o Homem cai mas as cidades são eternas e por cá irão estar muito para além da nossa existência.
.
4 / 10
.

Sem comentários:

Enviar um comentário