sexta-feira, 26 de agosto de 2011

The Messengers (2007)

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Os Mensageiros de Oxide Pang Chun e Danny Pang é um filme de terror com a participação de Kristin Stewart, Dylan McDermott, John Corbett e Penelope Ann Miller que se desenrola numa quinta de plantação de girassóis e que podemos afirmar logo de início não ser nada tranquila.
Por muito que pudessem tentar-nos enganar com a aparente calma a que o cenário nos transporta, iniciar um filme com uma inegável cena de um massacre dentro daquela casa acaba com qualquer potencial ideia de que ali poder-se-ia viver tranquilamente.
Ao chegar àquela quinta Jess (Stewart) pressente pequenos acasos que não a deixam encarar o espaço como um lar tranquilo mas como nada de evidente acontece tudo parece ser apenas uma falta de adaptação à nova casa.
Tudo cai por terra quando esses pequenos desconfortos ganham vida e as marcas começam a ser físicas e bem visíveis levantando assim definitivamente a suspeita de que algo está realmente a acontecer.
Este filme que quase anuncia ser grandes dramas o vilão sem sequer ser preciso ele abrir muito a boca, perdendo assim definitivamente qualquer suspense sobre de onde virá realmente o mal, consegue no entanto ter um aspecto bem positivo que se prende com os pequenos segmentos em que as "entidades" dão o ar de sua graça e nos presenteiam com os seus movimentos desconexos e com uma caracterização bem elaborada se bem que mais parecem vítimas de afogamento do que qualquer outra coisa mas, ainda assim, bem feita.
Destaque ainda para os momentos em que os corvos parecem ter ganho uma certa consciência colectiva e como tal uma coordenação muito particular num quase revivalismo d' Os Pássaros de Hitchcock (mas com menos fama ou importância cinematográfica claro está) e em que se assumem eles próprios como os verdadeiros "mensageiros" deste filme.
À excepção de um ou outro momento mais bem conseguido todo este filme se torna previsível demais em quase todas as frentes... A família que tem de abandonar a grande cidade devido aos problemas causados pela filha mais velha em quem ninguém acredita quando as manifestações do sobrenatural se começam a manifestar através dela. A paixoneta pelo único rapaz que manifestou interesse em conhecê-la. E finalmente, e talvez o maior cliché de todos que é a união da família no momento de climax do filme onde é preciso a ajuda de todos para ajudar a menina a não ser comida pelo papão. Em todas as frentes, sem excepção, é previsível demais.
É daqueles filmes que tem apenas algum "efeito" se o virmos de noite pois todas as sombras ganham uma vida diferente... mas mesmo assim é preciso ser muito susceptível para conseguirmos dar-lhe a devida "importância".
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6 / 10
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